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segunda-feira, 7 de março de 2011

O ULTIMO FOLHETO






"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". João 3:16

Todos os domingos à tarde, depois do culto da manhã na igreja, o pastor e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos evangelísticos.
Numa tarde de domingo, quando chegou à hora do pastor e seu filho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também chovia muito.

O menino se agasalhou e disse:
-"Ok, papai, estou pronto".

E seu pai perguntou:
-"Pronto para quê?"
-"Pai, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos".

Seu pai respondeu:
-"Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito".

O menino olhou para o pai surpreso e perguntou:
-"Mas, pai, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?"

Seu pai respondeu:
-"Filho, eu não vou sair nesse frio".

Triste, o menino perguntou:
-"Pai, eu posso ir? Por favor!"

Seu pai hesitou por um momento e depois disse:
-"Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado, por favor".
-"Obrigado, pai!"
Este menino de onze anos caminhou pelas ruas da cidade debaixo daquela chuva, de porta em porta entregando folhetos evangelísticos a todos que via.

Depois de caminhar por duas horas na chuva, ele estava todo molhado, mas faltava o último folheto. Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente desertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta. Tocou a campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta.

Finalmente, este soldadinho de onze anos se virou para ir embora, mas algo o deteve. Mais uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta bem forte. Alguma coisa o fazia ficar ali na varanda. Ele tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar. De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste. Ela perguntou gentilmente:
-"O que eu posso fazer por você, meu filho?"

Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, o menino disse:
-"Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que Jesus te ama muito e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto que lhe dirá tudo sobre Jesus e seu grande amor".

Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora.
Ela o chamou e disse:
-"Obrigada, meu filho! E que Deus te abençoe!"
Na manhã do seguinte domingo na igreja, o pai do menino que era o Pastor estava no púlpito. Quando o culto começou ele perguntou:

-"Alguém tem um testemunho para contar?"
Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé.
Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto.


-"Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Vocês sabem antes do domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu a algum tempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado, sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu havia chegado ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver.
Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço. De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto de saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou.

Eu pensei: - "Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora".
Eu esperei e esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa que estava tocando também começou a bater bem forte. Eu pensei:
-"Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou vem me visitar.

Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta, enquanto a campainha soava insistentemente.
Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em minha vida. O seu sorriso, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês!

As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito tempo saltasse para a vida quando ele exclamou com voz de querubim:
-"Senhora, eu só vim aqui para dizer que Jesus a ama muito.

Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos.
Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li cada palavra deste folheto.
Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Vocês vêem - eu agora sou uma filha amada pelo Pai.

Já que o endereço desta igreja estava no verso deste folheto, eu vim aqui pessoalmente para dizer obrigado ao anjinho de Deus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno".

Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja. E quando gritos de louvor e honra a Deus ecoaram por todo o edifício, o pai Pastor desceu do púlpito e foi em direção a primeira fila onde o seu anjinho estava sentado. Ele tomou o seu filho nos braços e chorou copiosamente.

Provavelmente nenhuma igreja teve um momento tão glorioso como este e provavelmente este universo nunca viu um pai tão transbordante de amor e honra por causa do seu filho...

Exceto um. Este Pai também permitiu que o Seu Filho viesse a um mundo frio e tenebroso. Ele recebeu o Seu Filho de volta com gozo e indescritível, todo o céu gritou louvores e honra a Deus.
O Pai assentou o Seu Filho num trono acima de todo principado e potestade e deu-lhe um nome que é acima de todo nome.


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