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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

HÁ UM MILAGRE EM SUA CASA





O conhecido pregador e poeta Edwin Markham captou a essência do modo de viver e dar de Cristo, relatando a história de Conrad, o sapateiro. Em sua obra clássica The Shoes of Happiness, Markham declara que o fervoroso Conrad havia tido um sonho que o impressionara, no qual fora-lhe dito que Cristo visitaria sua humilde sapataria. O sonho parecia tão real que Conrad estava certo de que Jesus tinha a intenção de vir mesmo. Então decorou sua humilde loja com ramos de árvores de preparou bolos e pães para servir ao Mestre.

Logo cedo, na manhã em que Jesus viria, dois amigos de Conrad foram visitá-lo, e ele lhes compartilhou o emocionalmente sonho. Eles também decidiram esperar o Mestre, juntamente com ele,porque sabiam que, se alguém na vila tinha de receber a visita de Jesus, seria o
gentil Conrad. Entretanto, Conrad lhes disse que o Senhor havia lhe dito que desejava visitar somente ele naquele dia. Markham escreveu:

“Seus amigos foram para casa; e seu rosto ficou imóvel .
Enquanto observava a sombra do outro lado da soleira;
Ele revivia todos os momentos.
Quando o Senhor entrar pela estreita porta.
A batida, a chamada, a trava puxada.
A face iluminada, o cálice oferecido.
Ele lavar-lhe-ia os pés feridos pelos cravos;
Beijar-lhe-ia as mãos laceradas pelos pregos;
E, então, finalmente ele se sentaria com Ele.E repartiria o pão enquanto o dia escurecia.”
O Mestre, porém, não veio. Mas um mendigo bateu à porta e pediu-lhe um par de sapatos.Conrad ficou irritado pela interrupção,mas seu terno coração não lhe permitiu ignorar a necessidade do velho homem. Apressadamente fez os sapatos, e os deu ao pobre mendigo, mandando-o logo embora, para que este não atrapalhasse a visita do Grande Convidado.Um pouco mais tarde outra batida soou, e Conrad estava certo que era o Mestre dessa vez. Mas era apenas uma velha faminta carregando pesada carga de varetas. Ela pediu comida e Conrad relutantemente lhe deu. A única comida que possuía era a que havia preparado para o Mestre. A cada mordida, o coração de Conrad se entristecia. Temia que não tivesse nada para oferecer a seu Senhor, e esperava intimamente que ela partisse.Entretanto, a velha e frágil mulher devorou cada migalha. Então, pediu a Conrad que a ajudasse a chegar até a entrada da vila, porque sua carga era muito pesada.

Ele não queria deixar a loja, mas novamente o sapateiro não poderia negar-lhe ajuda. Escreveu um rápido bilhete e colocou-o na porta,esperando que o Mestre não deixasse de visitá-lo. Quando Conrad retornou, o bilhete ainda estava lá, intacto. Desta forma ele soube que o Mestre não havia chegado.Já tarde da noite, houve uma última batida na porta do sapateiro. O coração de Conrad bateu mais forte em seu peito,sabendo que finalmente seria o Mestre. Mas, quando abriu a porta,encontrou uma criança perdida chorando.“Senhor, estou ”, disse-lhe o menino chorando. “O senhor poderia me ajudar a achar minha casa?”Conrad suspirou, tomou a criança em seus braços, foi à lixeira pegar seu bilhete e novamente colocou-o na porta da loja. Ele levou o garoto até o outro lado da vila, para sua mãe aflita. Voltando rapidamente,esperava não ter perdido o Mestre, e então viu o bilhete já usado, intacto. Jesus ainda não havia chegado.Aproximando-se a meia-noite, Conrad tinha a certeza de que o
Mestre não apareceria à sua porta. Realmente tudo não passara de um sonho. O coração do gentil sapateiro ficou amargurado, e em profunda tristeza, ajoelhou-se chorando:“Por que, Senhor, te atrasaste?

Por acaso te esqueceste de que o dia marcado era hoje?”Então, quebrando o silêncio, uma voz suave ele ouviu:“Alegra teu coração, pois cumpri minha palavra.
Três vezes vim à tua porta piedosa;
Três vezes minha sombra esteve em teu chão,

Eu era o mendigo com os pés feridos,
Era a mulher a quem deste de comer;

Era a criança sem casa, vivendo nas ruas.”
O poeta Markham conseguiu captar o amor de nosso Senhor pelos pobres. Jesus disse:
“Porque tive fome e me deste de comer; tive sede e me destes de beber; era forasteiro e me hospedastes; estava nu e me vestistes; enfermo e me visitaste; preso fostes me ver. Então perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e Te demos de comer? Ou com sede e Te demos de beber? E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar?
O Rei respondeu-lhes dirá: Em verdade vos afirmo que
sempre que o fizestes a um destes pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” Mateus 25.35-40
Manda-nos a Palavra de Deus que vejamos o pobre como pessoas e não como meras estatísticas, ou como parasitas.
TOMMY BARNETT
Há um milagre em sua casa,
Ed. CPAD.


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